sábado, 23 de julho de 2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

La cuenta? No, no! Una Cusqueña más!


Estamos em Cusco, capital do Império Inca. O que não falta por aqui é história, ruínas e vestígios de um passado magnífico, misturados à agitação de milhares de turistas, com bares badalados, restaurantes caros, menus econônicos para os mochileiros e mercados e mais mercados com produtos irresistíveis.

Por aqui, já fomos a museus, ruínas, igrejas e fizemos mais compras. Continuamos todos adorando a viagem e todos reclamando do frio. Hoje à noitinha estava 5 graus e imagino que agora de madrugada esteja negativo, porque demorei horas pra descongelar os dedos e conseguir postar aqui.

Com mais ou menos duas semanas de viagem, estamos ansiosos pelo que ainda vamos ver (Machu Picchu e Lima), mas também já estamos com saudades de casa. O calor do Brasil, mesmo na sequidão do Cerrado em agosto, é o que mais sonhamos. Eu e o Pablo todos os dias prometemos que só vamos tomar banho ao voltar pra casa, que não dá pra aguentar esses chuveiros falsamente calientes que nos torturam, mas o sangue de índio brasileiro fala mais alto e acabamos encarando o terror dos gatos escaldados.

Na culinária, morremos de saudade do nosso arroz e churrasco. A pedido do Alexandre, vamos tentar encontrar um bom rodízio de carnes em Lima. O Leandro está com saudade da lasanha da sua mãe, e de tanto ele falar todos nós já nos convidamos para um almoço de reencontro.

Como turistas "experientes", estamos apreciando a cidade com mais calma. Não corremos mais para tirar fotos a cada chola com filhotes de ovelha, não nos chateamos tanto com os pequenos golpes de preço trocado, sabemos escolher melhor a comida e já nos conformamos que não dá pra ver tudo o que queremos.

O Perú é admirável por sua cultura e belezas naturais. Dá pra vir aqui e voltar várias vezes e ainda ter o que fazer. É claro que não ignoramos a pobreza desse país. Assim como no Brasil, nos pedem dinheiro, muitos não tem dentes, há lugares com cheiro ruim e falta verba pra pesquisas (as ruínas Templo de Chavín, por exemplo, pode ser maior que Machu Picchu, mas está quase tudo soterrado). Mas a impressão aqui é que o povo tem mais respeito e amor pela sua cultura. Quem me explicou sobre as ruínas de Chavín foi um vendedor ambulante. As praças, ruas, casas e comércios estão todos enfeitados com as cores da bandeira nacional para comemorar a Independência Nacional, dia 28. A maioria da população fala algum dialeto antigo, como o Quíchua, remanescente dos Incas. As mulheres carregam seus bebês em mantos coloridos. São pequenas amostras de um amor pelo país que eu só vejo nos brasileiros em dias de jogos da seleção. Fico pensando porque nós, mais ricos e maiores, também não somos assim.

Mas isso é um papo pra depois, com uma boa cerveja e belas recordações de viagem. Continuamos por aqui curtindo a paisagem e comprando regalitos pra vocês.


Happy hour no hostel, porque ninguém é de ferro.

Máscara que assusta, mas protege do frio que é uma beleza.


Postado por Agatha

terça-feira, 19 de julho de 2011

A cereja do bolo

ontem pegamos nosso último ônibus no Peru. Saímos de Puno para Cusco, onde finalmente vamos ter um pouco mais de tempo e consequentemente mais vontade de detalhar tudo o que estamos vendo aqui no blogue.

Cusco é a cereja do bolo por que daqui vamos pra Machu Picchu. Finalmente assumimos nossa incapacidade física(exceto a dupla dinâmica Hidemi e Dani) e pagamos um pouco mais para ter um pacote de "turismo de velhos pela europa". Vamos lá sexta e sábado.

Hoje demos uma circulada pela cidade (basicamente pela praça principal), já compramos mil trocinho típicos, nos encantamos com a arquitetura local e tiramos o dia para recuperar as energias de tanta correria.

Amanhã colocamos fotos pra mostrar a vida de mochileiro no Peru.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

dias corridos, ou os "dorme sujo"

Faz pouco mais de mais de uma semana que estamos aqui e possivelmente nunca tinhamos vivido tantas coisas como aqui.

Depois de dois dias sem banho no passeio de ônibus pelo vale do colca, fomos conhecer o lago Titicaca. Islas Uros, as flutuantes feitas de totora. depois para Amantani, onde ficamos com familias nativas, comendo sopa de quinua, trutas frescas e batatas de varios tipos diferentes. as casas sao muitos simples, sem energia eletrica e banheiro como conhecemos (sem pia, sem privada... sem banho de novo. isso foi o mais dificil!!!!). mas as familias sao otimas e fazem tudo para que a gente fique a vontade. fizemos uma caminhada literalmente de tirar o folego ate um "mirador": 360 graus de lago. valeu super a pena.

de noite nasceu a lua cheia mais linda de todo o mundo por detras das montanhas do lago. foi fantastico. alem disso, foi otimo que ninguem precisou usar o banheiro de noite. de manha fomos a ilha Taquile onde vivem cholitos de verdade. almoco: sopa de quinua, trutas, batatas e cha de munha.

voltamos depois do almoco, imundos, fedidos, com frio. mas felizes!

sábado, 16 de julho de 2011

Solo un rato

Oi, pessoas!

Essa é uma atualizaçao muy rapidita e com mucha prissa. Fomos a um passeio muy lindo pelo Vale del Colca. Chegamos em Arequipa, corremos pra fazer as malas e partir pra Puno, onde vamos ver o sonhado Lago Chichicaca (assistam Diários de Motocicleta para sonhar junto).
Hoje, destaco como super super o vôo dos condores e o cemitério Inca nas montanhas. Pela pressa, as fotos ficam pra depois.
Depois de Puno vamos para Cusco, onde o mundo baila e faz muito frio.
E estamos todos bem!

Agatha

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Ica, Arequipa.. onde estamos mesmo?

Olá, Brasil!


Estamos todos bem, com saúde e níveis variados de dinheiro, animação e cansaço. Mas todos felizes de estar aqui. Passamos por neve, favelas inacabáveis, plantações de uva, desertos, shoppings modernos, oceanos, cidades milenares, ruínas... Como é rico esse Peru!





Agora estamos em Arequipa. Partimos de manhã para um passeio que não decoramos o roteiro, mas inclui vulcões, canion, condor e aguas calientes para relaxar. Parte do grupo assumiu a preguiça e vai de ônibus e van, parando pra tirar fotos e andar um pouquinho. Hidemi e Dani vão desbravar a região a pé, num treking tranquilo com paisagens bonitas.



No resumo, a viagem está sendo ótima e vamos contar as histórias por anos e anos (nos aguentem!). Muitos peruanos nos olham com um misto de admiração e curiosidade, como nós brasileiros olhamos os que chamamos de gringos, e é estranho estar do outro lado. Mesmo quem trouxe pouco dinheiro ainda é um estrangeiro rico perto de muitos trabalhadores daqui.




A viagem está corrida, mas queremos ver o máximo de coisas possíveis e o máximo de fotos que nossos cartões de memória aguentam. Já temos mais de 3 mil fotos! E isso porque toda hora tem alguém sem bateria, sem memória ou sem paciência pra mais fotos.



Aqui tem destinos ideais para viagem de aventura, de compras (Absolut 18 dólares!), de lua de mel, de badalação, cultural... Então a primeira conclusão certeira é que recomendamos o Peru como destino de férias. É claro que tivemos alguns contratempos, mas nada que não aconteça no Brasil ou em qualquer lugar do mundo. Estamos sendo bem tratados e a realidade é muito melhor que todo o terrorismo que fizeram antes, que não poderíamos beber sucos nem água, não comer nada feito aqui, que seríamos roubados a todo o minuto. Calma, minha gente. Mesmo nos enrolando com o español, nos sentimos em casa aqui. Como brasileiros, entendemos a riqueza natural e cultural que contrastam com a pobreza econômica desse país fascinante. Vem, gente!

sentado en las montaña del Perú

Ola a las damas e cavalleros, que sigen leyendo a esto blogue.

Em Ica, nos hospedamos no oásis Huacachima, um porção de água cercada de duna por todos os lados. Impressionante, num deserto enorme, com dunas altíssimas que nunca saem do lugar, há uma pequena lagoa. Em volta dela, vários hostels com muitos turistas israelenses. Passamos a tarde cuidando da continuidade da viagem: passagens, câmbio de moedas, pacotes etc. A noite fomos tomar "copas típicas", como el Pisco Saur, la Cusqueña e, claro, Inka cola. No restaurante achamos também um arroz chinês que fez a alegria de quem já tava há alguns dias só no cardápio local (que saudade do feijãozinho lá de casa.)

Na manhãzinha do dia seguinte, tomamos um barco para conhecer as Ilhas Ballestras: milhões de pássaros e leões marinhos e peixes e zaz e zaz.... O passeio é incrível, dá pra ver uma das famosas linhas de Nazca, o candelabro.

De lá fomos conhecer el autêntico pisco en las bodegas. Os peruanos também brindam "arriba, abajo, adelante...", mas nosso guia nos ensinou alguns ditos mais que teremos o prazer de compartilhar com os amigos brasileiros na volta.

A tarde fomos pirar nas dunas de Ica nesse carrinho super Mad Max. Havia uma albanesa e um koreano com a gente no carro e ele ficou superfã do grupo. Aliás, enquanto europeus e israelenses pareciam inabaláveis frente a toda a emoção e o deslumbre do lugar, o grupo virou sensação naquele dia. Gritos, poses pra foto, filmagem, sabdboard... foi emociante!


De noite, embarcamos pra Arequipa. A estrada vai subindo na beiradinha de um precipício e a do lado de fora a neblina não deixava ver nada. Também não conseguimos passagens na companhia que queríamos. Isso foi um pouco tenso, por que na preparação para a viagem muitos sites diziam que roubam as mochilas dos turistas, botam "boa noite cinderela" nos seus drinque e tiram seus rins para o comércio internacional de órgãos.... Mas no fim das contas, até agora não vimos nadinha disso. No máximo um precinho mais salgado pros turistas, mas nada que não se faça no Brasil.




terça-feira, 12 de julho de 2011

Adeus Huaraz

Ontem, foi nossa despedida de Huaraz, nisso, nossa aventura seria na neve, em Nevado Pastoruri. Erramos nosso post anterior quando dissemos que fomos há 5000m acima do mar, tinhamos ido somente há 4000, somente ontem chegamos há 5600 acima do nivel do mar.
No caminho com trilhas de anos 90 cafona (aqui as pessoas parecem que não se atualizaram musicalmente) fomos subindo até um vale, mascando coca o tempo todo pra conseguir chegar no gelo. No vale, haviam lagos e plantas muito exóticas, como sempre, usamos referências de filme toda hora pra cada lugar que chegamos, nerdismos no Peru.

Pronto, depois de tantas curvas chegamos no pico onde se encontrava neve, o caminho até o gelo era longo, por isso fomos a cavalo. Os cavalos eram fortes e bonitos. No caminho, a camponesa que cuida dos cavalos foi conversando com a gente, ela mora nas montanhas e no fim de semana, navega na internet. Exótico é ensinar uma camponesa peruana há 5600 m de altura a sambar em pleno curral com vista para o gelo, ela adora os brasileiros e nossa cultura, e conseguimos divertir muito com ela, e até esquecer um pouco do frio. No gelo, váriras fotos, chegou até a nevar, estavamos mais fortes que nos outros dias. No caminho de volta, fiquei fraco e meio inconsciente em cima do cavalo, só sabia que estava com mais frio que os outros, achei que não fosse ter forças pra voltar e que ia ficar com hipotermia, era tipo um delírio com tamanha dor de cabeça, porque fiz o caminho de volta muito rápido e me faltou oxigênio.


Quando não conseguia dicernir o caminho, o tempo e o espaço em cima do cavalo, só conseguia pensar que por mais que estivesse tendo uma das piores sensações de mal estar com a altitude, pareceia que minha vida fazia sentido bem naquele momento. Toda revista que colecionei quando criança sobre machupichu, pirâmides e exentricidades que meus familiares e terceiros nunca entederam passou a fazer sentido, todo esforço pra juntar dinheiro, todas noites mal dormidas valeram pela conversa e pela vista que tive naquele cenário surreal.



Voltamos com as chicas do carro cantando Shakira loucamente quando me recuperava, tivemos um desespero momentânio por estar de fora do Hostel trancados como mendigos poucos antes do ônibus partir, e ainda sim conseguimos rir com as peculiaridades de cada um do grupo. Lourdes e Alexandre apreciavam uma cerveja, eu e a Agatha achamos que iriamos morrer perdidos no Peru, Dani e Hidemi preocupadas uma com a outra ao invez de desesperar, e Helen apreciando uma macarrão de rica. E finalmente, econtramos Pablo e Jordana hoje, que ainda não se acostumaram com o hippismo, precisam de uns dois dias sujos pra poder desapegar... e assim segue nossa viagem.

Ica!

Hoje de manhã acordamos na hora e chegamos de buena no ônibus. saimos de Lima sentindo frio, muitas camadas de roupa. quando se rompeu a nuvem de neblima sobre Lima se abriu um deserto. o caminho, beirando o mar, era pelo deserto. árvores secas, casinhas brancas e sem telhado (com boa vontade, parecia a Grécia), montanhas de pedras entrando no mar do pacífico. no meio do caminho foi preciso ir se descascando por conta do calor. chegamos a Ica pensando que estávamos em Teresina. tomamos um taxi ( muito barato taxi, tipo 1 sol por pessoa!!!) e fomos pra o hostel no oasis de Huacachina. depois de trocar moedas já não dava tempo de ver o por do sol na duna. foi escurecendo e ficando frrriiiiiiio de novo. amanhã passeio nas dunas, ilhas balestra e vinícolas. hasta!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Enquanto isso....

Enquanto lah em Huaraz o povo tava empenhado em ver neve, o casal, que chegou mui cansado, acordou e foi tomar cafeh. soh depois conseguimos acessar os emails e ver que o povo tinha comprado nossas passagens e que tinhamos que estar na Oficina Cruz del Sur as 9h30 - exato momento em que lemos o email - jà que o onibus saia 10h. pagamos a conta correndo, paramos um taxi no meio da rua, e chegamos no lugar pontualmente as 10h03. tudo isso para saber que a passagem comprada eh pra dia 12. ok, tchurma. dah proxima vez mais informacoes, hein?

aproveitamos o dia pra conhecer o malecon de miraflores, bairro phino de Lima. fomos ao parque del amor e almocamos de frente pro pacìfico. depois corremos una buceta e fomos fazer um tour panoramico pela cidade. linda! recomendamos. bem agasalhado de preferencia. ta frio pra c****. fizemos mil fotos, mas tecnologia usb ainda nao chegou ao computador que escrevo. no proximo post, coloco algumas.

por Jordana e Pablo.

finalmente o Peru

ontem 2h da manha do Brasil, meia noite peruana, chegamos! A saga comeca em Brasilia, segue pra Sao Paulo (congohas), muda pro aeroporto de guarulhos de onibus, embarca num aviao enorme e com a primeira classe sentada a frente humilhando os pobres que se dirigem aos fundos da aeronave. nisso se passa por um buraco negro de tempo e o voo atrasa uma hora. mesmo assim o motorista do hostel ainda nos esperava inquietissimo. apesar de ter tudo pra dar errado, deu certo!!!!

primeiras impressoes de Lima: a cidade eh muito limpa, nao existem telhas, as ruas estao sem buracos, todos os taxis sao velhos e as pessoas sao de boa. ah... os teclados nao tem acentos acessiveis para brasileiros.

domingo, 10 de julho de 2011

Vacaciones!

Olá mamães preocupadas, olá amigos queridos!

Sim, continua tudo bem. Hoje foi o dia mais relax e de boa da viagem por enquanto. Depois das emoções nas montanhas, revolvemos tirar um dia de folga das aventuras e fomos bater perna por Huaraz. E não é que demos a sorte de ser exatamente o dia do 154º aniversário da cidade!

Desfile cívico das escolas militares

Vários estudantes marchando pelas ruas, banda marcial tocando, população na rua para comemorar a data, discursos em honra às glórias locais... Um prato cheio para nós, turistas bacanas que também se interessam pelos costumes e dia a dia locais. Depois de honrar La Municipalidad de Huaraz, fomos aquecer a economia local, estrangeiros cheios da grana que somos (hehe, viva o câmbio do real para os soles).

Hoy no fío, mañana si!

O primeiro lugar para uma grande perdição de dinheiro foi um brechó no centro da cidade, cheio de produtos novos e semi-novos que parecem ter vindo do mundo inteiro. Eu (Agatha) fiz um negócio da China e troquei meu casaco bolha por um mais legal de camurça (e depois descobri que foi fabricado no Egito), pagando uma diferença bem camarada de 20 soles. Fiquei me sentindo o máximo pela negociata, é claro. O Alexandre, único que veio conquistar o Peru de tênis, finalmente cedeu à pressão da turma da botinha e comprou um coturno de respeito, capaz de desbravar desertos, obras e o que mais vier pela frente. Leandro e Hellen compraram jaquetas militares pra sensualizar nos cinco dias de inverno de Goiânia.

Depois, fomos ao Mercado Central, com carnes horrendas e frutas lindas, e a uma feira típica, onde compramos presentes, decoração para o lar, roupas para bebês, roupas para nós mesmos e um tanto mais de coisas legais. Parte da turminha fechou o dia tomando uma Cusqueña, outros foram descansar, escrever em diários de bordo e ver exposições fotográficas.

Amanhã vamos ao Nevado Pastoruri tentar finalmente ver a neve. Os guias nos juraram que é um caminho tranquilo, que o carro nos leva até os primeiros flocos de neve e não temos com o que nos preocupar. Assim esperamos. Ainda amanhã, pegamos o ônibus super cama (lux glamour total, põe os ônibus leitos no Brasil no chinelo) para Lima. Depois, é encontrar Pablo e Jordana (aê!) e seguir para Ica.

Beijos e abraços a todos, estamos muito felizes aqui!

Mais fotos de hoje:

Frutas bonitas no Centro da cidade

Outra atração do Peru: os cachorros são lindos!

Dia de sol e calor aos pés da montanhas de neve

Leandro e a señora que queria roupar 11 soles da Lourdes




Postado por Agatiña

sábado, 9 de julho de 2011

Mãe.. está tudo bem, ou melhor, a gente é louco mas tá tudo bem.. eu acho.


Dia 8,

todo mundo muito feliz, alegres, muy brasileños sem noçon en el Peru.

Primeiro passeio em Huaraz, fomos rodar as montanhas até chegar numa Ruína Inca de 3500 anos a.c. No caminho tinham várias Cholas (é assim que escreve??). Quero levar uma véia Chola pra casa, elas são muito engraçadas e coloridas, e TODAS iguais, muito foda. No caminho várias lhamas e ovelhas num cenário muito Senhor dos anéis. O Alexandre agarrou a Lhama mas ela fez a Egypcía pra ele.


Nosso ônibus tinha vários poloneses de meia idade que olhavam com cara de bunda européia pra nossa diversão, e disseram que Londres é melhor que o Brasil, merda pra eles. Seguindo com nossas risadas de goianos dominando o mundo a gente sempre esquecia que tinha que respirar depois de dar trela de rir, foi quando tivemos o baque maior de altitude, você tenta, tenta, mas ainda sim parece que malhou o dia todo.





Dia 9,

fomos fazer um passeio nos Andes para um lugar de gelo e lagos (tinhamos que ver gelo!), além de ser MUITO alto, o guia disse que o caminho era 'plano', só que o 'plano' caótico deles são precipícios num ângulo de no mínimo 80º, sem noção, e quase morrendo sem ar. Eu só queria passar um dia sem achar que vou morrer num precipício a cada segundo e ainda faltam 3 semanas.

Vimos gelo, tiramos fotos, depois de achar que só sairíamos dos Andes resgatados por helicóptero, Agatha cansou, mas depois um peruano muy amigo "Manuelito" ajudou ela a subir pausadamente. Tirando mil fotos no gelo, ainda íamos rodar muito a beira da morte para escalar uma parede de gelo, na ingenuidade de que conseguiríamos fazer tudo!

Beleza, nós brasileños que não desistimos nunca, depois de chorar o dia inteiro com a altitude a ‘horizontalidade’ caótica do lugar fomos escalar.



Hidemão humilhou a negada e chegou no topo. Helen ficou no meio do caminho mas recebeu aplausos, Alexandre também foi até a metade. Eu, que virei católico a cada curva e a cada pedra que rolava, fui escalar, afinal não ia ficar pra trás. Estava prestes a me mijar inteiro mas fui, quando cheguei na metade minhas mãos incharam e eu fiquei tonto, (esse lugar é 5500 metros acima do nível do mar). Depois de desistir, fiquei pendurado igual uma jaca podre batendo de um lado pro outro no gelo e pedi pra sair, minha perna demorou meia hora pra parar de tremer e minha mão estava uma bola.

Enfim, vamos ao caso "Lourdes", ela que recebeu elogios de todos os turistas porque chegou ao topo, era a rainha do Peru, a deusa, a guerreira, a última inca, ficou verde e apagou quando desceu. Eu pensei, pronto, a vó da Lourdes que acha que ela tá só tirando fotos com Lhamas vai fazer vodu com cada um de nós, mas enquanto eu tirava fotos pra registrar, todos estavam tentando fazer a rainha do Peru ressucitar! Depois de muita recuperação pscicológica voltamos!! Voltamos!! No precipício rezando e indo, e xingando o universo por tamanha ‘horizontalidade no plano local’.




Resumo.. foi o lugar mais foda que vimos até hoje, e ainda é o começo da viagem, fomos nos Andes, Lourdes e Agatha estavam maquiadíssimas para uma aventura nos Andes achando que algum índio ia dar moral pra elas, mas estamos felizes, fodidos, minha mãe vai me matar se souber que fomos escalar gelo, muitos vômitos no caminho, Agatha no quarto em estado catatônico.. mas somos vitoriosos!!!!!!

Abraço mães e pais.. chegaremos vivos.

Ass: Leandro Abreu.


Notícias de Huaraz (por Agatha)

Jordana e Pablo,

Huaraz é muito linda. Lembramos de vocês o tempo todo. Fomos a uma pizzaria que tocou Jorge Bem Jor. Achamos leite sem lactose. Eu preciso do Pablo pra me dar apoio quando estiver cansada e freiar a animação desses jovens. As montanhas são uns deslumbre, tiramos um milhão de fotos. Levados pelo espírito conquistador dos Andes de Hidemi, vamos fazer ice trekking amanhã (menos a Hellen). O guia nos garante que não é preciso preparo, eu duvido um pouco, mas eles garantiram que eles tenham paciência com minha falta de ar. Sim, é difícil respirar por aqui. O nariz se revolta, os pulmões lutam pelo ar e a folha de coca faz milagres! Mascamos e tomamos chá o tempo todo. Enfim, estamos todos adorando e com saudades de vocês. Venham ficar locos em Peru com nosotros!

beijos.

Agatha (em nome de todos).

HUARAZ (sem Jordana e Pablo)

Hellen, Daniela, Hidemi, Lourdão, Leandrelvis, Alexandre (meio away do grupo) e Agatha:


Essa parte do grupo embarcou pro Peru na quinta de madrugadinha, chegou cedo e já foi conhecer neve em Huaraz. Pelas primeiras fotos, boto fé que tá valando a pena.

Eu tou que nem durmo desde segunda. Hoje começa a viagem pra mim, daqui a pouco vamos pra BSB. Vamos dormir lá pra adiantar a vida já que embarcamos no domingo pela manhã. Vamos de carro com o Gabriel, dormiremos na casa da Fabiana, namorada dele, e amanhã eles deixam a gente no aeroporto. Mas hoje ainda dá tempo de ver uma expo e comer yakisoba na capital.

O povo tá meio mala de atualizar o blogue, mas deixa eu chegar que dou um gás nisso aqui.

por Jordana.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Roteiro (até agora)

Como a função desse blogue é deixar nossos amigos e responsáveis a par do que estamos fazendo, por onde estamos indo etc. Deixo registrado nosso roteiro dia a dia. Vale a pena lembrar de que ele está sujeito a alterações sem aviso prévio ;)

07 Saída para Lima
08 a 10Huaraz (Jordana e Pablo chegam a Lima dia 10)
11 Lima (o grupo se encontra)
12 e 13 Ica
14 a 17 Arequipa
18 Puno
19 e 20 Cuzco
21 Aguas Calientes
22 Machu Picchu
23 e 24 Cuzco
25 retorno para Lima (1 dia de ônibus)
26 e 27 Lima
28 retorno para Brasília

Por Jordana e Pablo.

Parabéns, Agatha. Mas tá na hora de ir.


Dia 06 de julho de 2011 é um marco. Duplo, aliás.

A primeira parte do grupo segue rumo a Brasília ainda hoje, às 23h30, para então embarcar para Lima. Então se inicia de fato a viagem. êêêê!

Hoje é também aniversário da Agatha, vai ter um encontro/despedida conforme o convite que o Leandro fez. Mas atenção, galera: ela tem que estar no local do encontro no horário marcado. Por isso cheguem cedo e se demorem, mas voltem pra casa antes da 23h, ok?

Por Jordana e Pablo.

E o Peru rodou?

A gente podia até dizer que foi em homenagem aos piauienses do grupo, mas foi pura falta de criatividade, ou algo do tipo "eu sou mongol, eu".

O nome do blogue é uma homenagem a Maria da Inglaterra, um talento ainda não descoberto, um fenômeno da música brasileira, uma compositora divinamente inspirada... Confira. E não deixe de comentar.


por Jordana e Pablo.